ESCOLA PADRE LUIZ CASSIANO
PROFESSORA RESPONSÁVEL: MARIA DOS PRAZERES F. L. DE MACEDO
TURMAS ENVOLVIDAS: 7ª E 8ª SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL
CRÔNICAS SELECIONADAS/2008
CRÔNICA Nº 01
OS ENIGMAS DA MULHER
Poxa velho, as mulheres são uma coisa! Nós homens fazemos de tudo para agradá-las, damos atenção, carinho, dinheiro... e elas só sabem reclamar. Dizem que nós só ligamos para o futebol, blá,blá, blá...
Nas compras, por exemplo, passam, no mínimo, numas dez lojas. Olham todas as roupas, experimentam, para no final comprar a primeira que viu. E nós? Estamos ali do lado apoiando e abrindo a carteira.
Elas são um enigma!
Quando saímos com os amigos (e se saímos! ) elas querem saber pra onde fomos, com quem fomos e ficam só reclamando... Mas quando não estão fazendo isso tudo, sabem ser companheiras, amigas e nos ajudam nas horas mais difíceis.
Resumindo... são uns enigmas...
Leon Arian – 7ª série ( este texto foi uma resposta ao texto da aluna Gabriela, da 8ª série)
CRÔNICA Nº 02
MATÉRIAS
TIPO... Você vai à escola pra quê? Pra “aprender”, né ? Mas se no outro dia você não se lembra de mais nada! Por exemplo, pra que eu quero saber o valor do xis? No mundo com tanta tecnologia, você vai ficar fazendo contas em papel... e quem vai seguir a área de saúde vai usar equações e outras tantas contas, pra quê?
Aí vem o português... Poxa, pra que aula de português se português é a nossa língua? Pra mim, o português certo é aquele que você entende e acabou.
A aula de história, aposto que a maioria da sala não tem o mínimo de interesse em saber quem morreu a dez mil anos atrás e fez isso, isso e aquilo, né?
Aula de geografia, sem comentários...
Inglês é... Até que é legal, pode ajudar. Quem sabe você viaje para a Europa, heim?
Ciências... Eu não quero saber da bactéria que poderá me matar.
É assim que penso...
Yuri Sanderson – 7ª série
CRÔNICA 03
O QUE ESPERAR DOS HOMENS?
Bom, sempre de homens... Deve ser porque é o assunto que menos entendo.
Então vamos lá!
Escuto e leio sempre que nós mulheres somos complicadas, mas e os homens, heim?
Cara, como é difícil saber o que passa na cabeça deles...
Imagine só! Homens são aqueles garotos que passam a metade da infância correndo das meninas e o resto da vida correndo atrás das mulheres...
Quando criança, eles amam pipas, bolas de gude, carrinho e futebol...
Quando crescem, continuam gostando de tudo isso, só que em proporções maiores... A primeira grande paixão da vida deles... Claro, somos nós. E depois... Viramos à última.
Passam horas falando de futebol, cervejas e mulheres, mas conosco... Não querem perder mais que cinco minutos. E quando desapaixonam? Não lembram nem do nome da “infeliz”. Mas se é ela quem o esquece... Aí, tudo muda de figura... Voltam há ter cinco anos, se lamentam e diz como somos complicadas. Mas alguém já viu um homem falar para o amigo, como ela o fez feliz? Não. Agora, deixa aborrecê-lo, para na primeira chapada reclamar para todos.
O incrível mesmo seria, que se eles pretendem passar o resto da vida querendo uma mulher perfeita, sem problemas e sem carências, eles também, poderiam, simplesmente, perder seis minutos e nos ouvir... Não acha?
Gabriela – 8ª série
CRÔNICA 04
ELEIÇÕES
Já é tempo de eleição. É fácil, fácil perceber, até as crianças já sabem o que está acontecendo... Só não podem votar.
Eu tenho vontade de fazer isso, votar! Já sei o que significa: “votar é democracia, e democracia é liberdade”. Se fosse democracia mesmo, a gente só votava se quisesse, não? Bom, como eu ia dizendo, é fácil perceber que é tempo de eleição, porque a gente já acorda com o carro de som bem alto tocando músicas dos candidatos, é aquela barulheira que não dá nem para assistir televisão, você não escuta nada! Sem falar na sujeirada que fica nas ruas dos santinhos que o povo joga, aqueles papéis com a foto do candidato. Não sei por que esse nome ‘’santinho’’... Ah,lembrei, deve ser porque eles ficam bem bonzinhos nesta época, todo mundo faz de tudo e pode fazer muito mais...
E as promessas?! São mil e tantas, mesmo que não cumpram.
O importante é prometer... Besteira, o povo esquece ligeiro mesmo, depois vota de novo!!!
Larissa Thays Nunes Patrício – 8ª série
ESCOLA PADRE LUIZ CASSIANO
PROFESSORA RESPONSÁVEL: LUZIANA CASTRO
TURMA ENVOLVIDA: 1º ANO DO ENSINO MÉDIO
CRÔNICAS SELECIONADAS/2008
CRÔNICA Nº 01
UM TRABALHO SEM VALOR
Em um município onde existem mais de duzentos mil eleitores, sempre convocam as mesmas pessoas para o trabalho eleitoral. Isso não acontece só aqui em Petrolina, em várias cidades brasileiras ocorre o mesmo.
Eu discordo dessa prática e acho um absurdo acordar às seis da manhã em pleno domingo, dia de descanso, para trabalhar de graça. Além disso, se você não vai, perde o direito de fazer concursos públicos, prestar vestibular e ainda pode ser preso.
Outra injustiça é ser obrigado a votar, isso deveria ser facultativo. Enfrentar filas enormes, um calor escaldante (no caso do nordeste) para no final ter como recompensa corrupção e descaso dos políticos.
Se vivemos em uma democracia, deveríamos viver democraticamente.
Sheilane Araujo - 1º Ano do Ensino Médio
CRÔNICA Nº 02
MEU VIZINHO
Deveria haver no Brasil leis que proibissem o barulho do vizinho; que multassem esse vizinho.
Existem tantas leis na constituição, por que não existe essa?
Meu vizinho fala alto às cinco da manhã e eu tenho que suportar. Liga o som às dez da noite e eu tenho que suportar.
Em suma, ele é muito inconveniente. Contudo me conformo, pois suporto também a corrupção, a violência, as drogas, o desemprego e para estas existem leis, vale salientar. Então, tenho que agüentar o meu vizinho, de forma passiva, até... ligando o som ás dez da noite...
É Brasil, não sabemos de fato onde e quando as leis são aplicadas realmente. E eu... continuo com meu vizinho inconveniente, falando alto...
CRÔNICA Nº 03
A CORRUPÇÃO
Se um dia me encontrasse face a face com a corrupção, diria-lhe poucas e boas, não iria me intimidar a sua força, que domina a maioria dos políticos na vã soberba; não há mais “política”. Com a tal corrupção é pura “politicagem”.
Se tento fugir dela – a corrupção – não consigo. Se me escondo, lá está ela. Se pego um ônibus, ao meu lado está. Se chego na escola, ela já está me esperando. Se durmo, a vejo em sonho... Meu Deus, ela se encontra em todos os lugares.
Onde vamos parar?
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