quinta-feira, 18 de junho de 2009

É hora de visitar!

Entre um momento e outro, temos que visitar os nossos cursistas. Saber como estão desempenhando as atividades, quais as dificuldades encontradas, tirar dúvidas, entre outros. E o mais prazeroso nessas visitas, é a felicidade demonstrada por professores e alunos através do olhar, dos gestos, e principalmente, das produções desenvolvidas durante as oficinas aplicadas.


PARABÉNS! ESTOU ORGULHOSÍSSIMA POR TER CURSISTAS COMO VOCÊS!


TIRANDO DÚVIDAS SOBRE O PROJETO PEDAGÓGICO A SER ELABORADO.

ESCOLA PADRE LUIZ CASSIANO







MOSTRAR O QUE FOI PRODUZIDO É FELICIDADE TANTO PARA O ALUNO QUANTO PARA O PROFESSOR.
ESCOLA JOAQUIM ANDRÉ CAVALCANTI








MAIOR INTERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS.
AULAS MAIS ATRATIVAS.









quarta-feira, 17 de junho de 2009

Os alunos estão produzindo e os professores estão felizes com o resultado.






















Vamos falar de estilística?

De repente apresentam a você uma das obras de arte, de Tarsila do Amaral, sem a identificação e uma foto de um artísta (o cantor Falcão) sem mostrar o rosto.
Em seguida, perguntam:
- De quem é esse quadro?
- Como você tem certeza de sua resposta?
- Quem é a pessoa retratada na fotografia?
- Por que tem certeza que esta foto retrata essa pessoa?

As suas respostas poderão variar, porque depende muito do seu grau de conhecimento sobre os artistas apresentados. Por exemplo, se você já teve contato com as obras de Tarsila do Amaral, de imediato, identificará essa obra e afirmará que é dessa artista por causa das cores, das formas, do tema, etc. Como também, seguramente afirmará que a foto é do cantor Falcão, por causa da flor que ele usa no terno, dos anéis, a cor da roupa, ou seja, resumirá falando que é por causa do estilo de cada um.

Na verdade, as perguntas lançadas tem um objetivo específico: Fazer com que você reflita “o estilo” em vários momentos, na arte, na foto, no vestuário, na música, em textos escritos, falados, entre outros.

E foi utilizando essa dinâmica, que iniciamos a oficina com o TP5, cujo tema enfatizado era “Estilística”. Modéstia parte, excelente, pois os professores cursistas tiveram a oportunidade de refletir sobre:
“As várias concepções de teóricos sobre esse tema”.
“O que a estilística tem a ver com a gramática”.
“Como trabalhar/perceber a estilística na sala de aula”.

E em seguida, num momento de muita interação e descontração, os professores leram o texto “Cada um é cada um”, Folha de S. Paulo, “Esporte”, 30/07/2002, e se divertiram com “As várias versões da história de Chapeuzinho Vermelho”, apresentada em PowerPoint.
Sem perder o foco do trabalho, foram questionados se o uso de estilos é consciente? Eles expuseram que depende da situação, do suporte, do ambiente, em outras palavras, do indivíduo. E a partir dessa conclusão, foi apresentada uma página de relacionamento da internet, onde fizemos a leitura e análise.

A turma, ainda, aprofundou seus conhecimentos acerca da distinção entre dialeto e idioleto, enunciado e enunciação. Depois partiram para elaboração das oficinas que seriam aplicadas em sala e, posteriormente, relatadas no próximo encontro.

Ao término do trabalho, pude perceber que os professores cursistas:
1- compreenderam a noção de estilo no domínio da linguagem e o objetivo da Estilística;
2- reconheceram alguns recursos expressivos ligados ao som e à palavra;
3- relacionaram os discursos direto, indireto e indireto livre a alguns recursos expressivos da frase e da enunciação.
4 – compreenderam que o estilo é o resultado de uma escolha dos meios de expressão realizada pelo falante; nesse caso, é a expressão de uma experiência individual; e que ele liga-se às intenções do falante, ao efeito de sentido que ele quer produzir.

Resumindo, posso garantir que foi bastante produtiva e divertida a supracitada oficina.