sábado, 28 de fevereiro de 2009

MEU FILHOS SÃO ARTÍSTAS



Olá amigos, falar de filhos é bom , não é?
Bem, eu adoro falar dos meus.
Tenho dois, uma menina com 10 anos, chamada Victória Letícia e um menino com 2 aninhos, Victor Rafael. São uns amores e confesso a vocês, eles são também uns artístas. Falo sério!

Victória desde criança que demonstra uma aptidão pela leitura e escrita. Parece até que será uma escritora, pois escreve bem e faz poemas belíssimos. O Victor adora desenhar. Se quiser ter certeza do que lhes digo, entreguem a ele um lápis e deixe-o livre, que logo as paredes e móveis de sua casa estarão bem decoradas (risos).

E foi percebendo estas habilidades artísticas que decidi apresentá-los a vocês.






VICTOR RAFAEL - O ARTÍSTA


PAREDE DA SALA















MEMORIAL DE PRAZERES LIMA

Memorial
Por
Prazeres Lima


Memorial: um desafio conquistado

Elaborar um memorial foi um grande desafio para mim, pois há mais de dez anos que construo e reconstruo o meu currículo, mas memorial, esse é o primeiro que escrevo. Não foi uma tarefa fácil, visto que, quando escrevemos ou falamos sobre a nossa identidade, refletimos, até mesmo, sobre “coisas” que antes passaram despercebidas. No entanto, para sentir mais segurança, pesquisei e li alguns memoriais, entre eles destaco o da minha amiga Rivaldizia e o de Adriano Pasqualotti. Eles foram fundamentais na elaboração do meu memorial.
É importante ressaltar, que esse memorial será apresentado à formadora Isabel Cristina Ferreira para a avaliação da minha prática no Programa Gestar II – Português, no estado de Pernambuco.
Portanto, para a elaboração desse memorial considerei alguns aspectos indispensáveis, tais quais: situações, condições e incertezas que perpassaram na minha vida enquanto educadora e formadora do Gestar.

A origem


Nasci na cidade de Juazeiro/BA, exatamente no dia 29 de fevereiro de 1976, numa noite de carnaval. Mas apenas nasci lá, porque desde que sai da maternidade fui para casa, que ficava do outro lado da ponte, em Petrolina/PE. Sou a filha mais velha de uma família de quatro filhas - embora tenhamos um relacionamento maravilhoso, sempre desejei ter um irmão, mas ao longo dos anos, entendi que minha mãe foi predestinada a ter somente meninas. Atualmente, meu pai é sargento aposentado da policia militar da Bahia, e minha mãe, uma mulher merecedora de ser reconhecida como dona do lar.
A minha infância foi muito tranqüila, proveitosa e feliz, pois brincávamos com areia, latas de leite e com brinquedos que ganhávamos dos nossos pais e conhecidos. Cresci, observando meu pai lendo livros, revistas – que na maioria das vezes eram emprestados pelos seus amigos. Na época, não entendia que essas leituras o auxiliariam a subir de cargo, passaria de soldado para sargento.
Embora estivesse sempre vendo o meu pai lendo livros e mais livros, o meu primeiro contato com os livros foi aos cinco anos de idade, quando fui colocada para estudar numa creche do bairro onde morávamos, em Petrolina/PE.
Aos seis anos, fomos morar num outro bairro da mesma cidade; porém lá, não tinha creches, somente escolas particulares e públicas, como não tínhamos uma boa condição financeira, meus pais colocaram-me na escola pública. Assim que cheguei à escola, as professoras observaram que eu tinha uma aptidão para leitura e escrita, muito aguçada; então decidiram entre elas que eu deveria ser matriculada na 1ª série, do Ensino Fundamental. Elas acertaram (ainda bem!), ao término da série, eu já lia textos e discutia com colegas sobre os mesmos.
Quando eu estava na 4ª série, a professora contou uma história bíblica e solicitou que todos produzissem um texto, recontando a história que ela havia lido. No dia marcado, ao ler o meu texto para os meus colegas a minha professora chamada Fátima ficou surpresa e perguntou quem tinha escrito o texto para mim, porque estava tão perfeito que ela não acreditava que eu o tinha escrito. Tentei convencê-la, mas como ela não me conhecia ainda o suficiente, duvidou até que eu fizesse outro texto na sala de aula, baseado em outra história por ela contada. Ao mesmo tempo em que fiquei feliz por saber que, realmente, o meu texto estava perfeito, fiquei triste, pois a professora que tanto admirava estava duvidando da minha palavra.
Muitos fatos marcaram a trajetória da minha vida, entre eles: a felicidade dos meus pais - tão presente – em cada etapa colegial concluído com sucesso, pois aos 13 anos conclui o Ensino Fundamental II, aos 16 anos o Magistério e aos 20 anos a Faculdade de Letras. Vale salientar, que todas essas etapas foram vivenciadas em escolas públicas, em Petrolina;
Outro fato marcante foi à formação de uma família. Conheci o meu marido na frente da Biblioteca Municipal de Petrolina; quando eu ainda estava no segundo período de Letras. Namoramos alguns anos, planejamos o nosso casamento e até mesmo a chegada dos nossos dois filhos. O nascimento deles, Victória e Victor, também, é sinal de conquista na minha vida.
Sempre fui uma pessoa determinada, que busca nos sonhos a realidade; nas dificuldades, meios para enfrentar os desafios da vida. E por incrível que pareça, quando criança, sonhava em ser uma policial militar, devido admirar muito o meu pai, mas não consegui superar os desafios da altura, pois só meço 1,50. Na época, não desejava ser professora, mas o interessante é que sempre gostava de brincar de escolinha, fazendo das minhas irmãs e amiguinhas cobaias das minhas aulas.

Magistério: a descoberta


Ao concluir a oitava série, meus pais sugeriram cursar o magistério. Como já tinha certeza, que policial não poderia ser, por causa da minha altura, iniciei o curso mesmo contra a minha vontade. Havia outros cursos, mas eu não me interessava por nenhum. Tive a sorte, de ser inserida numa turma de alunos excelentes, aplicadíssimos e que adoravam fazer grupos de estudos nos finais de semana. Logo me identifiquei com a turma, mas somente quando comecei a estagiar, foi que percebi que tinha “jeito” para o magistério. Essa percepção só foi possível depois dos comentários da professora, que avaliava o meu estágio: “Prazeres você tem uma didática excelente. Tem tudo para dar certo nesta área. Para mim, você será uma profissional de mão cheia.” Essas foram às palavras que motivaram a minha continuação na área educacional.
No último ano do curso, foram selecionados alguns alunos para estagiar com bolsa remunerada. E fui contemplada com uma delas. E isso, fortaleceu o que a professora havia me dito, no ano anterior, pois os alunos selecionados foram o que obtiveram maiores notas no estágio.
Resumindo, o magistério foi a mola motor para alavancar a minha carreira educacional.


Faculdade: Um sonho realizado


Em 1992, a minha opção tendia para a área da matemática, mas na hora da inscrição fiz para o curso de Letras. Dois dias antes da primeira prova do vestibular, a professora de português Estelita fez questão de ceder duas de suas aulas para tirar as dúvidas mais freqüentes da turma, relativas à dissertação. Prestei bastante atenção as suas orientações e fiz uma excelente redação.
Lembro como se fosse hoje, minha mãe, numa explosão de felicidade, gritando pela sala da casa que eu tinha passado no vestibular e meu pai ao descer do carro do trabalho, ao receber a noticia me pedir um beijo no rosto.
O que me deixava mais orgulhosa era saber que aquela aprovação foi mérito dos meus esforços e dos meus pais, que faziam o possível para que eu conseguisse chegar onde estava chegando.
Quatro anos passei na FFPP – Faculdade de Formação de Professores de Petrolina – e até aquele momento sem ser reprovada em nenhuma disciplina. Ao mesmo tempo em que eu cursava Letras, trabalhava nas escolas particulares: Escola Dom Avelar Brandão Vilela e Colégio Professor Simão para conseguir pagar alguns dos gastos com xerox, apostilas, transporte,etc. e também para colocar em prática as teorias adquiridas.
Na época da faculdade, também nos finais de semana, alguns dos alunos iam estudar na Biblioteca pública da cidade , o que propiciou a construção de novos conhecimentos. Embora tivéssemos vários professores excelentes, como Isva Modesto (Linguística), Elisabete Moreira (Literatura) uma me deixava fascinada, a professora Ivete (Português), pela maneira como aplicava sua metodologia pedagógica e acompanhava as dificuldades e avanços de seus alunos. Ao término do curso, desejei ser uma educadora como ela, comprometida com a educação – não que os demais professores não fossem comprometidos, é que ela sabia conduzir de tal maneira suas aulas que dava gosto assisti-las, talvez porque eu já tivesse me apaixonado pelo curso de Letras e pela disciplina Língua Portuguesa.
Após ter concluído a faculdade, decidi parar por algum tempo os estudos, pois tinha planejado construir uma família. E observando o sistema de uma das escolas em que trabalhava, decidi pedir demissão da mesma, devido não propiciar o meu crescimento profissional.


A Especialização: uma busca de novos conhecimentos


Após cinco anos da conclusão do curso de Letras, decidi aperfeiçoar os meus conhecimentos. Mas o meu desejo só poderia ser concretizado se eu tivesse outro vinculo, porque o meu salário não era suficiente para pagar uma especialização. Foi quando abriram as inscrições para contratos temporários de professores na rede estadual e fui agraciada por Deus na seleção o que facilitou o pagamento da minha pós-graduação.
Foi um curso maravilhoso! Lá, tive a oportunidade de conhecer pessoas com uma visão bem ampla do conhecimento, onde transmitiam de maneira simples e objetiva tudo que tinha aprendido. Mas como sempre há um professor que marca o momento, neste período foi o professor José de Anchieta, um homem capaz de encantar qualquer ser humano com o seu discurso claro, simples e objetivo. Fiquei maravilhada com aquele mestre, que trouxe para mim a segurança de que tanto precisava e foram nas explanações de suas aulas que eu me descobrir uma nova Prazeres, com uma perspectiva inovadora, com novos anseios. Percebi que tinha capacidade de trabalhar não só com crianças e jovens do Ensino Fundamental e Médio, mas também, como formadora de professores. Esse professor fez com que eu percebesse que, também, poderia transmitir meus conhecimentos, igual ou até quem sabe melhor que ele. Naquele momento, meus objetivos se ampliaram e, consequentemente, minhas atitudes educacionais também.


Aprovação com louvor


Maravilhada com a especialização, busquei aplicar nas minhas aulas tudo do que tinha aprendido de melhor, objetivando tanto o meu crescimento profissional como o crescimento dos meus alunos. E foi com uma nova visão que desenvolvi projetos pedagógicos, capazes de formar cidadãos aptos a realizarem leituras proficientes
A primeira honra que recebi foi em 2002, pela Fundação Victor Civita - Prêmio Educador nota 10, quando um dos meus projetos pedagógicos, desenvolvido numa turma de EJA (Educação de Jovens e Adultos), abordando o tema sobre sexualidade, ficou entre os 53 melhores escritos no Brasil. Foi tanta felicidade ao saber que o meu trabalho estava sendo reconhecido, que só quem passou por algo igual ou parecido sabe do que estou falando.
Em 2007, mais outro mérito recebido, desta vez um dos meus projetos que envolvia leitura e escrita, desenvolvido nas turmas de 5ª e 8ª séries, com o auxílio de uma amiga de trabalho Luziana, foi apresentado pela TV local (GR TV) e pela TV estadual (Bom Dia Pernambuco); na ocasião, o secretário de educação do estado de Pernambuco:Danilo Cabral, fez comentários sobre o supracitado projeto.
Mesmo diante desses reconhecimentos, para mim, ainda faltava alcançar mais um objetivo, ser formadora de professores. Então, em 2008 fui convidada para dar uma formação continuada numa escola particular. Desenvolvi um trabalho tão bom, que a diretora solicitou que fizesse esse trabalho pelo menos uma vez por mês. Aceitei a proposta, mas logo chegou à escola na qual trabalho atualmente, a Escola Padre Luiz Cassiano, uma ficha de inscrição para participar de um grupo de estudo intitulado Banco de Letras. Esse grupo realizaria estudos e depois daria formação continuada para professores de português da rede estadual. Iniciamos os estudos direcionados a leitura, oralidade e produção, mas logo ele foi desfeito, porque surgiu a proposta de inserir no Programa Gestar II, os melhores do Banco de Letras, ou seja, os que tinham o perfil para trabalhar no Programa. Mais uma conquista! Meu currículo foi selecionado e fui convidada a participar do Programa do Governo Federal Gestar II, em Pernambuco.


O gestar II em consonância com os meus objetivos


Em 2008, surge no estado de Pernambuco o Programa do Governo Federal Gestar II de Língua Portuguesa e Matemática e nem acreditei, quando na primeira reunião estava eu ali sentada ao lado de pessoas que considero em Petrolina os “feras” em Língua Portuguesa: Isva Modesto, Aparecida Brandão, Vilani, Rivaldizia, Pérpetua, Antônia Lúcia e Roberto Remigio. Parecia um sonho, mas graças a Deus não era. Era a mais pura realidade.
Ainda tímida, mal me pronunciava. Ouvia as colocações dos meus colegas atentamente e evitava expor algum comentário por medo de errar. Mas num determinado momento das oficinas que participávamos, fui solicitada a expor os conceitos sobre: oralidade, oralização, gênero oral e produção oral. Foi um transtorno para mim, porque naquele momento eu tinha feito uma confusão nas idéias (o que é natural, principalmente quando se estar nervosa) e ao término da minha exposição, o meu amigo Remigio pede licença e desculpa, e faz a correção do meu equívoco. Mesmo envergonhada o agradeci, mas o que eu queria mesmo era que não tivesse acontecido.
O Gestar veio como mais um desafio para mim. Porém, tenho recebido apoio das minhas amigas Perpetua, Diza e Vilani, que tem me auxiliado ao dividirem comigo os seus conhecimentos.
Esse programa – Gestar II – está em consonância com os meus objetivos, visto que, propicia a construção de novos conhecimentos a partir de sugestões de atividades para serem trabalhadas em sala, e também, por permitir que o que foi/será vivenciado durante as oficinas conduzidas pelos formadores, da UNB, possam ser acompanhadas e discutidas com outros professores de diversas regiões em Pernambuco.


Primeira semana de formação com a formadora da UNB


Organizar uma seqüência didática não é uma tarefa tão fácil quanto parece; porém, quando temos como suporte uma proposta didática, um professor formador que consegue articular idéias e transmiti-las de forma objetiva e clara e, também, colegas de estudo que, realmente, estão envolvidos no mesmo contexto, torna-se mais simples e prazeroso o trabalho.
Foi o que ocorreu durante o primeiro encontro do Gestar II em Pernambuco. Fiquei numa turma maravilhosa, composta por professores inteligentíssimos e por uma excelente profissional formadora: professora Isabel Cristina Ferreira.
Percebi neste primeiro contato que, assim como eu, muitos colegas estavam inseguros e preocupados com a execução do programa Gestar II, pois embora alguns de nós soubéssemos do que se tratava o supracitado programa, tínhamos muitos questionamentos acerca da preparação, execução e remuneração. E foi um momento difícil, porque precisávamos cumprir o horário, as atividades dos livros, mas tínhamos o empecilho chamado localização, ou seja, grande parte dos participantes deste programa veio do interior do estado (inclusive eu) e com o valor que recebemos, ficou difícil encontrar uma hospedagem perto do Centro de Convenções – ambiente designado para o evento – então chegávamos atrasados e cansados no curso.
Porém, mesmo diante desse empecilho, tentamos aproveitar ao máximo o curso, até porque, como falei anteriormente, fomos agraciados por termos na nossa turma a professora formadora Isabel Ferreira que proporcionou momentos construtivos, como por exemplo: a) análise dos livros do Gestar; b) dinâmicas de grupo; c) valorização dos nossos conhecimentos; d) elaboração de seqüências didáticas.
Em linhas gerais, acredito que algumas das dúvidas que tínhamos na primeira semana foram solucionadas no decorrer da mesma, devido à condução das atividades realizadas por nossa formadora ter sido objetiva e clara. No entanto, é sabido que outras surgirão, mas que se mantido este ritmo de estudo e interação, desenvolveremos uma formação de qualidade e os nossos cursistas agradecerão.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Os professores formadores do Gestar II de Petrolina se preparam para trabalhar com os TPs

10/02/2009 - PRIMEIRO ENCONTRO COM OS PROFESSORES FORMADORES DO GESTAR II, DE PETROLINA/PE, APÓS ESTUDOS REALIZADOS EM RECIFE


Os formadores do Gestar II, das disciplinas de Português e Matemática, reuniram-se na GRE – Petrolina, com o objetivo de articular e socializar as atividades desenvolvidas durante a semana de formação em Recife/PE, no mês de dezembro de 2008.
Foi uma manhã proveitosa, embora no início da discussão os mesmos demonstrarem inquietações, entre elas:
· Números de professores cursistas, para cada formador.
· Valor da hora/aula do professor formador.
· Local de realização da formação em serviço (tanto para o professor formador quanto para o professor cursista).
· Disposição do tempo dos professores formadores para a realização de estudos e acompanhamentos dos professores cursistas.
· E a nucleação das formações.
No entanto, Isva Modesto - diretora da UDE, da GRE Petrolina; também uma das formadoras do Gestar II Português, os tranqüilizou apontando os nortes para a eficácia da formação em serviço.
Após a explanação da Professora Isva, foi organizado um esboço dos primeiros encontros que serão realizados com os professores cursistas. Porém, as idéias e o material necessário serão mais bem determinados e detalhados no próximo encontro.
Pelo que foi observado durante esse encontro de professores formadores, todos objetivam a melhoria educacional no estado de Pernambuco.




" É preciso planejar bem o que será

desenvolvido na formação em serviço."

Prazeres Lima



Aparecida Brandão e Isva Modesto -

As nossas coordenadoras/articuladoras


Minha amiga Vilani,

como diria nosso amigo Roberto Remígio:

"Uma menina sabidinha."