quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

PRAZERES LIMA - CRONISTA OU POETISA?



APRECIEM A MINHA CRÔNICA E EM SEGUIDA O MEU POEMA.


SUCESSO. INVEJA. MORTE.


Meu Deus! Às vezes me pergunto por que vivemos num mundo tão medíocre e capitalista como este? Um mundo onde há pessoas que não sabem o que significa conviver com o outro. Será que é possível viver num ambiente onde a inveja devora com voracidade a dignidade, corrompe e cega olhos do ser humano ao ver que o outro teve a oportunidade de crescer?

Ah! Hoje já não sei de mais nada... Porque ora o desejo de crescer traz satisfação e felicidade ora traz intrigas e tristezas. E é nesse contexto, cheio de antíteses que me encontro, pois não faz muito tempo que percebi que... Aquela velha frase “inveja mata” realmente existe e está mais próxima de nós do que possamos imaginar... E foi num encontro entre colegas de trabalho que pude constatar a angústia que me acompanhava durante anos.

Era um final de tarde e eu me encontrava ali, sentada entre supostos amigos, digo supostos, pois no decorrer do diálogo que tecíamos alguns fatos me pareceram duvidosos. É difícil aceitarmos determinadas situações, mas tinha que encarar a realidade. Então, à medida que a reunião prosseguia, observava que o ambiente ficava cada vez mais pesado, devido alguns dos meus “saudosos” colegas não conterem as emoções levianas e vomitarem para quem quisesse ou não ouvi-los que, tudo que fora exposto naquele momento, não passava de alguém que só queria se exibir diante de seus superiores.

Nossa quanta decepção! É triste percebermos que até num meio educacional nos deparamos, também, com pessoas invejosas que vivem a vida profissional apontando os defeitos do próximo... Se é que podemos considerar defeitos, pois considero uma virtude um profissional transmitir num grupo seus conhecimentos e suas práticas profissionais, independente de sua área. Agora... Considero sim, uma falta de respeito, de escrúpulo apontar no outro falhas que são vistas apenas pelo apontador e seus compassas, porque é incrível como nunca estamos sós, até mesmo (principalmente) quando desejamos derrubar o nosso próximo, há sempre um compassa na espreita. E mais incrível ainda, quando não temos iniciativa, nem criatividade e nem capacidade de enxergar no nosso colega que ele é tão capaz de realizar fatos quanto nós. Não, não é incrível. É triste, muito triste.

É lamentável. É absurdo. Mas infelizmente, é real. E por mais que queiramos buscar respostas para muitos dos nossos questionamentos, encontraremos somente a certeza: De que tudo na vida passa. De que o mal e o bem andam juntos. Que não deixemos de realizar projetos de vida, porque alguém não nos apoiou (ou nos invejou). Que sempre encontraremos alguém que fará críticas construtivas ou destrutivas.

E a maior das certezas, por mim considerada, é que aquela velha frase supracitada acima “ inveja mata”, quando não mata no seu sentido denotativo, mata no espiritual, porque o invejoso por mais que não queira acaba morrendo lentamente no seu mundinho medíocre.

E é diante, das certezas e incertezas que devemos ser espertos e não nos deixarmos cair em tentação, pois a cor e o tom da vida, somos nós quem damos... Com a graça de Deus, é claro!


O POEMA A SEGUIR FOI ESCRITO A PARTIR DA LEITURA DE OBRAS E TEXTOS LITERÁRIOS, COMO "A HORA DA ESTRELA", CIRCUITO FECHADO, MORTE E VIDA SEVERINA, ENTRE OUTROS.




DIREITO AO GRITO

Que barulho é esse?
Parece tão distante e ao
mesmo tempo tão perto.
É uma ruído estranho
que vem lá de dentro, como
se fosse um eco cavernoso, que
toma conta do meu SER.
Ai como dói !
Dói-me o corpo todo e a alma,
Porque não me conformo com esse som que persiste dentro de mim e com essa
indiferença que nos cerca.
Ouçam-me ! Preciso de GLÓRIA para aliviar minha dor, dando-me
uma aspirina...
VOCÊ TEM UMA ASPIRINA?
Talvez como um SER SOLIDÁRIO, possa entender meu pedido e/ou (OLÍMPICO
DE) JESUS
possa me ajudar, com seu braço forte levantar-me para o ar,
pois não aguento mais!
E esse ruído dentro de mim, pede passagem para que TODOS POSSAM ME OUVIR: ESTOU COM FOME!
Esta é a razão pela qual o RONCO insiste em permanecer.
Porque não é FOME de alimento. É FOME de respeito, de atenção, de viver.
É FOME DE SOLIDARIEDADE.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM VOCÊ ?
Não observas que há ainda “... muitos Severinos iguais em tudo e na sina...” Se aproximando de uma MACAbéa, em busca de suA HORA DA ESTRELA?!
Não observas que há muitas MACABÉAS que vivem num CIRCUITO FECHADO ,
Perdendo seus valores num conflito cultural?
QUEM SOU EU?
QUEM ÉS TU?
QUEM SOMOS NÓS?
Somos “bruta flor querer”...
QURER SER. QUERER FAZER, como peças de um TANGRAM, que unidas
Podem ser o que querem que sejam, porém sem perderem sua identidade.
vamos lutar por um mundo melhor, e mais solidário
Porque hoje, o RONCO do meu SER, reclama por uma construção de valores.

CLAMA POR FOME DE SOLIDARIEDADE, QUE TRANSFORMA o hoje
em ações que dão sentido a existência do ser humano;
Porque “A SOLIDÃO É FERA’’
E ”UM GALO SOZINHO NÃO TECE UMA MANHÔ
Então façamos como A MOÇA TECELÃ, que “... escolheu uma linha clara.

E foi passando-a devagar entre os frios, delicado traço de luz, que a manhã
repetiu na linha do horizonte” ,

Pois “... não há melhor resposta que o espetáculo da vida: vê-la desafiar seu
Fio ... mesmo quando é a explosão de uma vida Severina”
e os INTERESSADOS perguntam:
VOCÊ TEM FOME DE QUÊ?
Nós respondemos conscientes:
TEMOS FOME DE SOLIDARIEDADE.



Professora Maria dos Prazeres F. L. de Macedo - Professora de Língua Portuguesa,

da Escola Padre Luiz Cassiano, Petrolina/PE.

AS MELHORES CRÔNICAS/2008







ALUNOS DA 8ª SÉRIE ANALISANDO ALGUMAS CRÔNICAS.




ALUNOS DA 7ª SÉRIE PRESENTANDO A PRODUÇÃO DE UMA CRÔNICA COLETIVA.







ESCOLA PADRE LUIZ CASSIANO

PROFESSORA RESPONSÁVEL: MARIA DOS PRAZERES F. L. DE MACEDO

TURMAS ENVOLVIDAS: 7ª E 8ª SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL



CRÔNICAS SELECIONADAS/2008


CRÔNICA Nº 01

OS ENIGMAS DA MULHER

Poxa velho, as mulheres são uma coisa! Nós homens fazemos de tudo para agradá-las, damos atenção, carinho, dinheiro... e elas só sabem reclamar. Dizem que nós só ligamos para o futebol, blá,blá, blá...

Nas compras, por exemplo, passam, no mínimo, numas dez lojas. Olham todas as roupas, experimentam, para no final comprar a primeira que viu. E nós? Estamos ali do lado apoiando e abrindo a carteira.

Elas são um enigma!

Quando saímos com os amigos (e se saímos! ) elas querem saber pra onde fomos, com quem fomos e ficam só reclamando... Mas quando não estão fazendo isso tudo, sabem ser companheiras, amigas e nos ajudam nas horas mais difíceis.

Resumindo... são uns enigmas...

Leon Arian – 7ª série ( este texto foi uma resposta ao texto da aluna Gabriela, da 8ª série)



CRÔNICA Nº 02

MATÉRIAS

TIPO... Você vai à escola pra quê? Pra “aprender”, né ? Mas se no outro dia você não se lembra de mais nada! Por exemplo, pra que eu quero saber o valor do xis? No mundo com tanta tecnologia, você vai ficar fazendo contas em papel... e quem vai seguir a área de saúde vai usar equações e outras tantas contas, pra quê?

Aí vem o português... Poxa, pra que aula de português se português é a nossa língua? Pra mim, o português certo é aquele que você entende e acabou.

A aula de história, aposto que a maioria da sala não tem o mínimo de interesse em saber quem morreu a dez mil anos atrás e fez isso, isso e aquilo, né?

Aula de geografia, sem comentários...

Inglês é... Até que é legal, pode ajudar. Quem sabe você viaje para a Europa, heim?

Ciências... Eu não quero saber da bactéria que poderá me matar.

É assim que penso...

Yuri Sanderson – 7ª série



CRÔNICA 03

O QUE ESPERAR DOS HOMENS?

Bom, sempre de homens... Deve ser porque é o assunto que menos entendo.

Então vamos lá!

Escuto e leio sempre que nós mulheres somos complicadas, mas e os homens, heim?

Cara, como é difícil saber o que passa na cabeça deles...

Imagine só! Homens são aqueles garotos que passam a metade da infância correndo das meninas e o resto da vida correndo atrás das mulheres...

Quando criança, eles amam pipas, bolas de gude, carrinho e futebol...

Quando crescem, continuam gostando de tudo isso, só que em proporções maiores... A primeira grande paixão da vida deles... Claro, somos nós. E depois... Viramos à última.

Passam horas falando de futebol, cervejas e mulheres, mas conosco... Não querem perder mais que cinco minutos. E quando desapaixonam? Não lembram nem do nome da “infeliz”. Mas se é ela quem o esquece... Aí, tudo muda de figura... Voltam há ter cinco anos, se lamentam e diz como somos complicadas. Mas alguém já viu um homem falar para o amigo, como ela o fez feliz? Não. Agora, deixa aborrecê-lo, para na primeira chapada reclamar para todos.

O incrível mesmo seria, que se eles pretendem passar o resto da vida querendo uma mulher perfeita, sem problemas e sem carências, eles também, poderiam, simplesmente, perder seis minutos e nos ouvir... Não acha?

Gabriela – 8ª série



CRÔNICA 04

ELEIÇÕES

Já é tempo de eleição. É fácil, fácil perceber, até as crianças já sabem o que está acontecendo... Só não podem votar.

Eu tenho vontade de fazer isso, votar! Já sei o que significa: “votar é democracia, e democracia é liberdade”. Se fosse democracia mesmo, a gente só votava se quisesse, não? Bom, como eu ia dizendo, é fácil perceber que é tempo de eleição, porque a gente já acorda com o carro de som bem alto tocando músicas dos candidatos, é aquela barulheira que não dá nem para assistir televisão, você não escuta nada! Sem falar na sujeirada que fica nas ruas dos santinhos que o povo joga, aqueles papéis com a foto do candidato. Não sei por que esse nome ‘’santinho’’... Ah,lembrei, deve ser porque eles ficam bem bonzinhos nesta época, todo mundo faz de tudo e pode fazer muito mais...

E as promessas?! São mil e tantas, mesmo que não cumpram.

O importante é prometer... Besteira, o povo esquece ligeiro mesmo, depois vota de novo!!!

Larissa Thays Nunes Patrício – 8ª série





ESCOLA PADRE LUIZ CASSIANO

PROFESSORA RESPONSÁVEL: LUZIANA CASTRO

TURMA ENVOLVIDA: 1º ANO DO ENSINO MÉDIO

CRÔNICAS SELECIONADAS/2008


CRÔNICA Nº 01

UM TRABALHO SEM VALOR

Em um município onde existem mais de duzentos mil eleitores, sempre convocam as mesmas pessoas para o trabalho eleitoral. Isso não acontece só aqui em Petrolina, em várias cidades brasileiras ocorre o mesmo.

Eu discordo dessa prática e acho um absurdo acordar às seis da manhã em pleno domingo, dia de descanso, para trabalhar de graça. Além disso, se você não vai, perde o direito de fazer concursos públicos, prestar vestibular e ainda pode ser preso.

Outra injustiça é ser obrigado a votar, isso deveria ser facultativo. Enfrentar filas enormes, um calor escaldante (no caso do nordeste) para no final ter como recompensa corrupção e descaso dos políticos.

Se vivemos em uma democracia, deveríamos viver democraticamente.

Sheilane Araujo - 1º Ano do Ensino Médio



CRÔNICA Nº 02

MEU VIZINHO

Deveria haver no Brasil leis que proibissem o barulho do vizinho; que multassem esse vizinho.

Existem tantas leis na constituição, por que não existe essa?

Meu vizinho fala alto às cinco da manhã e eu tenho que suportar. Liga o som às dez da noite e eu tenho que suportar.

Em suma, ele é muito inconveniente. Contudo me conformo, pois suporto também a corrupção, a violência, as drogas, o desemprego e para estas existem leis, vale salientar. Então, tenho que agüentar o meu vizinho, de forma passiva, até... ligando o som ás dez da noite...

É Brasil, não sabemos de fato onde e quando as leis são aplicadas realmente. E eu... continuo com meu vizinho inconveniente, falando alto...

Thiago araujo Silva - 1º Ano do Ensino Médio



CRÔNICA Nº 03

A CORRUPÇÃO

Se um dia me encontrasse face a face com a corrupção, diria-lhe poucas e boas, não iria me intimidar a sua força, que domina a maioria dos políticos na vã soberba; não há mais “política”. Com a tal corrupção é pura “politicagem”.

Se tento fugir dela – a corrupção – não consigo. Se me escondo, lá está ela. Se pego um ônibus, ao meu lado está. Se chego na escola, ela já está me esperando. Se durmo, a vejo em sonho... Meu Deus, ela se encontra em todos os lugares.

Onde vamos parar?

Cicero - 1º Ano do Ensino Médio

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

PROJETO: MACHADO DE ASSIS, UMA HISTÓRIA DE AMOR MARCADA NOS SEUS 100 ANOS DE MORTE




APRESENTO A VOCÊ O PROJETO INTERDISCIPLINAR DESENVOLVIDO COM AS TURMAS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL AO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO, DURANTE DOIS MESES (OUTUBRO E NOVEMBRO), NA ESCOLA PADRE LUIZ CASSIANO, EM PETROLINA/PE.











ESCOLA PADRE LUIZ CASSIANO

GESTORA:
Yolanda Maria de Almeida Silva
GESTORA ADJUNTA:
Dilene Lima Pantaleão
COORDENADORAS PEDAGÓGICAS:
Elaine de Fátima Kuskoski
Ana Soraya Ferreira de Sá
SECRETÁRIA:
Maria de Fátima Tavares Nogueira





PROJETO:
Machado de Assis, uma história de vida literária marcada nos seus 100 anos de morte.




REALIZAÇÃO:
PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA, ARTES, HISTÓRIA, GEOGRAFIA, CIÊNCIAS, BIOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
TURMAS ENVOLVIDAS:
6º Ano do Ensino Fundamental ao 3º Ano do Ensino Médio
ANO DE REALIZAÇÃO:
2008
DURAÇÃO:
2 MESES


JUSTIFICATIVA
Para marcar os cem anos de morte do maior escritor do país: Machado de Assis, os professores de Língua Portuguesa em conjunto com demais professores de outras disciplinas, da Escola Padre Luiz Cassiano, tiveram a honra de inserirem nos seus programas curriculares algumas obras machadianas, aderindo à proposta da GRE – Gerencia Regional de Educação do Sertão Médio São Francisco, com a finalidade dar ao aluno condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem, através da produção em diversas modalidades da escrita e das manifestações artísticas em geral, embasando-se em algumas das obras de Machado de Assis: contos, romances e crônicas.

INTRODUÇÃO
Dada a importância de que Machado de Assis é considerado o ficcionista mais expressivo da prosa realista da literatura brasileira e o primeiro escritor brasileiro a conquistar um sentido universal quando trata das contradições da natureza humana é que foram inseridas no programa curricular algumas das obras machadianas, objetivando que o aluno/leitor lesse e relesse Machado de Assis como quem percorre um território virgem, lendo seus romances, contos, poemas, crônicas, peças teatrais e outros sempre como se fosse a primeira vez; visto que, a dimensão profundamente universal da sua obra, que mesmo nas crônicas, é colocado em primeiro plano a pessoa humana, suas incertezas, esperanças e contradições. O presente projeto dar ao aluno condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem, através da produção em diversas modalidades da escrita e das manifestações artísticas em geral.
OBJETIVO GERAL
Vivenciar de forma interdisciplinar os cem anos de vida literária de Machado de Assis a partir do processo de descobertas e construção de sentidos e significados revelados pela extensão da obra machadiana, através de uma gincana cultural do conhecimento mediada pela escola, seus segmentos pedagógicos e parceiros.
METODOLOGIA
· Divisão das equipes por turmas e cores, envolvendo alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio;
· Sensibilização do projeto com os alunos envolvidos;
· Seleção de dois líderes por equipe;
· Articulação dos componentes dos grupos com seus respectivos líderes e com os professores orientadores;
· Pesquisas sobre Machado de Assis e suas obras;
· Leituras de algumas obras de Machado de Assis;
· Produção de textos: visuais, orais e escritos;
· Produção de trabalhos artísticos, envolvendo: artes visuais, danças, músicas e teatro.
· Apresentação dos trabalhos durante a gincana cultural.

RESULTADO
· A partir da metodologia aplicada, foram produzidas paródias musicais, poesias, peças teatrais, gibis, mapas, gráficos e produções visuais a partir da biografia e obras de Machado de Assis e, posteriormente, os trabalhos foram apresentados na Gincana Cultural do Conhecimento;
· Os alunos conseguiram:
- desenvolver uma visão crítico-reflexiva nas suas leituras;
- interagir mais com os colegas e com os professores, como também, com o meio social ao qual pertencem;
- buscar informações nos lugares adequados, visto que, a nossa escola está em reforma e por esta razão a biblioteca da mesma não está funcionando;
- ler mais e, conseqüentemente, produzir textos com mais segurança, dentro dos padrões convencionais.
- construir, expressar-se e comunicar-se em artes plásticas e visuais, articulando percepção, imaginação, memória, sensibilidade e reflexão;
- situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade;
- desenvolver a percepção auditiva e a memória musical;
- compreender o teatro nas diversas dimensões ( artística, estética, histórica e social );
- apresentar atitudes de cooperação em grupo durante a organização e atuação na gincana;
- mostrar autonomia ao organizar as suas equipes e seus trabalhos;
- apresentar de forma criativa os trabalhos organizados.

CONCLUSÃO
Ao término da análise, concluímos que a preocupação em trabalhar textos deve estar voltada principalmente para a formação de bons leitores e escritores, o que pressupõe o trabalho com gêneros textuais diversos enquanto mecanismo de construção do saber, não apenas limitando-se a disciplina Língua Portuguesa e nem ao livro didático.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

REGISTRO REFLEXIVO DA FORMAÇÃO INICIAL

UMA SEMANA CONSTRUTIVA

Organizar uma seqüência didática não é uma tarefa tão fácil quanto parece; porém, quando temos como suporte uma proposta didática, um professor formador que consegue articular idéias e transmiti-las de forma objetiva e clara e, também, colegas de estudo que, realmente, estão envolvidos no mesmo contexto, torna-se mais simples e prazeroso o trabalho.
Foi o que ocorreu durante o primeiro encontro do Gestar II em Pernambuco. Fiquei numa turma maravilhosa, composta por professores inteligentíssimos e por uma excelente profissional formadora: professora Isabel Ferreira.
Percebi neste primeiro contato que, assim como eu, muitos colegas estavam inseguros e preocupados com a execução do programa Gestar II, pois embora alguns de nós soubéssemos do que se tratava o supracitado programa, tínhamos muitos questionamentos acerca da preparação, execução e remuneração. E foi um momento difícil, porque precisávamos cumprir o horário, as atividades dos livros, mas tínhamos o empecilho chamado localização, ou seja, grande parte dos participantes deste programa veio do interior do estado (inclusive eu) e com o valor que recebemos, ficou difícil encontrar uma hospedagem perto do Centro de Convenções – ambiente designado para o evento – então chegávamos atrasados e cansados no curso.
Porém, mesmo diante desse empecilho, tentamos aproveitar ao máximo o curso, até porque, como falei anteriormente, fomos agraciados por termos na nossa turma a professora formadora Isabel Ferreira que proporcionou momentos construtivos, como por exemplo: a) análise dos livros do Gestar; b) dinâmicas de grupo; c) valorização dos nossos conhecimentos; d) elaboração de seqüências didáticas.
Em linhas gerais, acredito que algumas das dúvidas que tínhamos na primeira semana foram solucionadas no decorrer da mesma, devido à condução das atividades realizadas por nossa formadora ter sido objetiva e clara. No entanto, é sabido que outras surgirão, mas que se mantido este ritmo de estudo e interação, desenvolveremos uma formação de qualidade e os nossos cursistas agradecerão.







Esta é a nossa Formadora, Isabel. Mulher inteligentíssima. Um amor de pessoa.








Momentos da elaboração de dinâmicas e de sequencias didáticas dos TPS (Teoria e Prática).




Vilani, eu, Dizia e nossas novas amigas Joana Darque (medalha de prata na Olímpiada de Língua Portuguesa/2008) e Miriam.