sábado, 11 de abril de 2009

REPENSAR NOSSA PRÁTICA DENTRO DO AMBIENTE FAMILIAR

Falar sobre filho é fácil? Nunca pense! Principalmente quando temos que falar dos nossos, mas de uma coisa temos plena certeza, que quanto mais eles crescem, mais eles nos dão “trabalho”. Certo que podemos considerar um trabalho um tanto prazeroso e recompensador (pelo menos eu acho!).
Há muito tempo observo em discussões com amigos de trabalhos, que filhos são iguais a mães/pais (risos), só mudam de endereço. E que a maioria dos educadores sabem educar mais os filhos dos outros do que os seus próprios filhos. Quantos de nós, por exemplo, já não fomos chamados a uma secretaria da escola em que o filho estuda, por ele ter feito algo que contradiz as normas da escola? Infelizmente, essa situação estar cada vez mais freqüente e lamento informá-lo, amigo, se você ainda não foi convocado, talvez um dia seja. Torça para nunca ser! Eu, por exemplo, já fui chamada várias vezes na escola de meus filhos por causa da indisciplina deles e confesso que, o pior não foi ter sido convocada pela coordenação, mas sim, ter ouvido no discurso de algumas pessoas aquela “alfinetadinha básica” :
- Eu disse para ele (a) “Logo você Fulano (a), filho (a) de um professor, fazendo isso ou aquilo?”
Meu Deus quanta ignorância! Essas pessoas não percebem que seu “Fulano”, também é um ser humano, que pode estar passando por algum “problema”, assim como um filho de qualquer outro profissional de outra área. Porém, nem que eu tentasse explicá-las, elas não compreenderiam, porque no seu mundinho, filho de professor tem que ser exemplo e ponto final. Então, o melhor a fazer, numa situação como essa, é tentar refletir sobre como poderemos ajudar os nossos filhos, uma vez que, tentamos ajudar na construção de valores e atitudes dos filhos dos outros, por que não fazemos o mesmo ou até melhor, para ajudar os nossos?
Portanto, caro amigo educador vamos repensar nossa PRÁTICA dentro do ambiente familiar.

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