quarta-feira, 19 de agosto de 2009

RI MELHOR QUEM RI NA ESCOLA

Piadas, charges, parlendas, causos estiveram presentes em mais uma das oficinas livres do Gestar. Foi uma manhã bem descontraída onde o riso contagiou a todos. Também, não era para menos estávamos na oficina “Ri melhor quem ri na escola”. Ao invés do bom dia em pps, preferi contar uma piada para a surpresa dos professores cursistas que quase não pararam de ri. Depois os questionei sobre o significado da palavra “humor”. E percebi que assim como muitos, eles “apenas” a associaram ao riso, a descontração, ou seja, a expressões que envolvem alegria. Então, aprofundamos a nossa discussão, com os conceitos apresentados por “Ziraldo e o humorista Bussunda”. “Sem deixar cair à peteca”, perguntei a turma “se há coerência no humor?”, recordando dessa forma, o tema abordado nas duas últimas oficinas: “Coerência e coesão textual” e, convictos de suas respostas disseram, em unanimidade, que “claro!”, justificando a resposta dada. Finalizamos esse ponto da discussão com a afirmação da professora e Drª Ormezinda Maria, se pensarmos a educação com desafio de olhar com outros olhos para essa tela e tentar descobrir interligações, interconexões e intercomunicações, veremos redes de sentidos e de significados.
Naquele momento, parecia que o riso tinha desaparecido, foi quando eu os apresentei uma imagem ambigua e os questionei sobre o que estavam vendo? E eles relataram cada coisa! Depois perceberam que vemos “aquilo que queremos ver”. E o riso novamente tomou conta da sala.
Com o riso dos professores contido, partimos para a analise dos onze fatores que segundo Marcuschi e Koch, fazem um texto ser coerente : conhecimento lingüístico, conhecimento de mundo, conhecimento partilhado, focalização, inferências, informatividade, intensionalidade, situacionalidade, aspectos pragmáticos, intertextualidade e relevância. Para cada fator apresentado, textos eram analisados e o riso ecoava pelos corredores da escola. E entre a apresentação de um slide e outro, era necessário pararmos, pois alguns dos educadores queriam contar uma piada.
Para finalizarmos a oficina, foram apresentadas três histórias para que o grupo selecionasse uma e organizasse uma seqüência didática, de acordo com as orientações que receberam sobre seqüência didática.
Os professores cursistas saíram da oficina motivados a realizar atividades que proporcionem, também, alegria e prazer aos seus alunos, utilizando textos humorísticos como suporte pedagógico.


“Trabalhar com humor e com amor, eis um caminho para pensar a educação e assim, abrir um espaço para recriar a escola.”
Prof. Dra. Ormezinda Maria Aya-Ribeiro

Um comentário:

  1. Oi, eu só quero saber se você mandou ou vai mandar alguma coisa dessa oficina para nós, principalmente eu que faltei porque estava doente? Abraços.

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